Post bem ligeiro, de quem precisa rapidinho dormir! Venho dividir uma alegria: consegui passar na OAB, de prima! Feliz pq foi mais uma meta realizada, como qs todas, perseguidas com determinação.
Durante um mês e meio, saí de casa antes das 7 da matina, pegava um ônibus e ia até a Paulista, ter aulas num cursinho. De lá, direto p o trab, onde ficava até pouco depois das 20h. Chegava em casa e tentava revisar ainda alguma coisa, treinar na criação das peças, no estudo do Direito material.
O investimento, em grana, ficou na média de R$ 1 mil - preço alto. Paguei R$ 200 de inscrição, mais R$ 400 de cursinho, mais R$ 200 com livros... transporte, almoço na rua todo dia. Fiz malabarismo com o Vade Mecum + CLT + caderno + apostila em trem topado. Passei qs metade do meu Carnaval estudando... sem contar de ser a única no aeroporto de Guarulhos com os braços carregados de livros na véspera do Sábado de Zé Pereira.
Vi Felipe chegar em SP p passar só um fds e tive q deixá-lo sozinho, depois de um almoço bem antes do meio-dia no domingo, pq eu tinha q encarar a prova. Mas se valeu a pena?
Sim, valeu. Foi mais um dever cumprido... mais uma mostra q, com determinação, os obstáculos são vencíveis. Eu precisava mostrar p mim q, por mais q o Direito me pareça um bicho de sete cabeças, bem diferente do meu Jornalismo, eu posso aprendê-lo, amarrar na minha caixa-cérebro-ambulante.
Agora, é acordar amanhã às 6h30 e estudar até a hora de ir trab! Afinal, os próximos editais me aguardam... Boa-sorte a todos... e, obrigada, meu Deus.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Atenção, Passageiros!
Amanhã, embarco mais uma vez p Maceió. Desde q cheguei em São Paulo, há 10 meses, costumo ir p casa a cada 30 dias, e qd a saudade aperta, aperto meu bolso, e vou num intervalo menor. Nessas idas e vindas, já presenciei cada cena no avião... a viagem já começa no aeroporto!
Mas essas aventuras vêm lá de trás, há alguns anos! Já viajei em bimotor - balança mas não cai, bem ligeirinho de Maceió a Recife; segurei a mão de vizinha de poltrona, desconhecida e apavorada; levei "coice" de criança; fui ao lado de dois pivetes (menos de 10 anos) e ouvi: "Tia, meu fone não tá legal"...
Agora, há poucas semanas (véspera de Semana Santa), viajei com um casal animadinho... tomaram todas, pedindo ao comissário de bordo, feito em bar: "Mais uma!". O rapaz ainda soltou: "Não dá p sair uma batatinha?". O aeromoço, numa boa, respondeu: "Temos amendoim!". Putz... Eu me vi num boteco! Só q depois de duas horas de voo, estava o passageiro "baforando" todo o álcool em cima de mim... Pegou no sono a criança!
Na viagem, eu fico um tanto impaciente, admito... ficar três horas sentada! Procuro dormir p passar mais rápido, ouço mús... Eu sempre viajo de madrugada! Por educação, eu evito leitura! Nada contra os livros! Mas acho de um egoísmo acender aquela luz branca q encadeia os três passageiros da fila... parece tortura!
Complicada tb é a cadeira... q cadeira dura! Pobre de mim q viajo entre os mortais, apertada! Minhas pernas ficam encolhidas e olhe q eu sou mignon! Mas logo as três horas passam e enfim, Maceió... Difícil é voltar a São Paulo e enfrentar as agruras no trem, mas esse tema-transporte vale um outro post, inteirinho, e q terá como título: "Uma passagem ao inferno".
Mas essas aventuras vêm lá de trás, há alguns anos! Já viajei em bimotor - balança mas não cai, bem ligeirinho de Maceió a Recife; segurei a mão de vizinha de poltrona, desconhecida e apavorada; levei "coice" de criança; fui ao lado de dois pivetes (menos de 10 anos) e ouvi: "Tia, meu fone não tá legal"...
Agora, há poucas semanas (véspera de Semana Santa), viajei com um casal animadinho... tomaram todas, pedindo ao comissário de bordo, feito em bar: "Mais uma!". O rapaz ainda soltou: "Não dá p sair uma batatinha?". O aeromoço, numa boa, respondeu: "Temos amendoim!". Putz... Eu me vi num boteco! Só q depois de duas horas de voo, estava o passageiro "baforando" todo o álcool em cima de mim... Pegou no sono a criança!
Na viagem, eu fico um tanto impaciente, admito... ficar três horas sentada! Procuro dormir p passar mais rápido, ouço mús... Eu sempre viajo de madrugada! Por educação, eu evito leitura! Nada contra os livros! Mas acho de um egoísmo acender aquela luz branca q encadeia os três passageiros da fila... parece tortura!
Complicada tb é a cadeira... q cadeira dura! Pobre de mim q viajo entre os mortais, apertada! Minhas pernas ficam encolhidas e olhe q eu sou mignon! Mas logo as três horas passam e enfim, Maceió... Difícil é voltar a São Paulo e enfrentar as agruras no trem, mas esse tema-transporte vale um outro post, inteirinho, e q terá como título: "Uma passagem ao inferno".
domingo, 1 de maio de 2011
Meus pensamentos sobre a Morte
Eu costumo dizer que não tenho medo da Morte... Não se trata de enfrentamento à opinião da maioria. Certamente, não quero morrer agora, mas não existe um fugir desesperado! Pq eu entendo a Morte como um passo seguinte à Vida!
Há mtos anos, qd me vi bem pertinho da personagem principal desse post, senti uma sensação indescritível de paz. Estava eu no mar e, de repente, uma onda me leva bem p o fundo... tentei nadar para voltar à terra firme e nd... O jeito foi erguer os braços e pedir ajuda... as pessoas na praia pareciam tão longe! O resgate não vinha... Foi vindo um nada em meio aquela água, como um descanso, e a pergunta latejava, sem doer: "Está hora de voltar?". Não me perguntem para onde... Sei q vieram três pessoas me trazer à tona, me contaram q ao meu redor era um redemoinho só... foi difícil, mas cheguei à praia viva!
Depois desse episódio, me tornei profundamente respeitosa pelo mar e pouco temerosa com a Morte. Depois q li A Cabana, consegui ainda sedimentar em palavras o que eu sentia: "Não tenho medo da Morte pq acredito q por mais dolorosa q ela venha a ser, no momento da partida-chegada, vem um anjo-bom te envolver num abraço". Existe ainda a possibilidade de reencontro com os q já foram, mas seguem no coração.
Eu lamento a morte dos que eu amo... me esforço mtas vezes em ouvir a voz da minha avó ao chamar o meu nome. São nove anos de separação. A voz vem perfeita. As lembranças são diárias - todos os dias, sem falta.
Recentemente, mais uma Morte, mas dessa, melhor deixar as palavras quietas... tão pertinho q eu nem sei o q dizer, só tentei estar ao lado de quem eu amo e ser abraço - um laço q não se rompe. E a vida segue... diferente, mas ainda assim, sem medo.
Há mtos anos, qd me vi bem pertinho da personagem principal desse post, senti uma sensação indescritível de paz. Estava eu no mar e, de repente, uma onda me leva bem p o fundo... tentei nadar para voltar à terra firme e nd... O jeito foi erguer os braços e pedir ajuda... as pessoas na praia pareciam tão longe! O resgate não vinha... Foi vindo um nada em meio aquela água, como um descanso, e a pergunta latejava, sem doer: "Está hora de voltar?". Não me perguntem para onde... Sei q vieram três pessoas me trazer à tona, me contaram q ao meu redor era um redemoinho só... foi difícil, mas cheguei à praia viva!
Depois desse episódio, me tornei profundamente respeitosa pelo mar e pouco temerosa com a Morte. Depois q li A Cabana, consegui ainda sedimentar em palavras o que eu sentia: "Não tenho medo da Morte pq acredito q por mais dolorosa q ela venha a ser, no momento da partida-chegada, vem um anjo-bom te envolver num abraço". Existe ainda a possibilidade de reencontro com os q já foram, mas seguem no coração.
Eu lamento a morte dos que eu amo... me esforço mtas vezes em ouvir a voz da minha avó ao chamar o meu nome. São nove anos de separação. A voz vem perfeita. As lembranças são diárias - todos os dias, sem falta.
Recentemente, mais uma Morte, mas dessa, melhor deixar as palavras quietas... tão pertinho q eu nem sei o q dizer, só tentei estar ao lado de quem eu amo e ser abraço - um laço q não se rompe. E a vida segue... diferente, mas ainda assim, sem medo.
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