quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mais um obstáculo vencido: OAB, passei!

Post bem ligeiro, de quem precisa rapidinho dormir! Venho dividir uma alegria: consegui passar na OAB, de prima! Feliz pq foi mais uma meta realizada, como qs todas, perseguidas com determinação.

Durante um mês e meio, saí de casa antes das 7 da matina, pegava um ônibus e ia até a Paulista, ter aulas num cursinho. De lá, direto p o trab, onde ficava até pouco depois das 20h. Chegava em casa e tentava revisar ainda alguma coisa, treinar na criação das peças, no estudo do Direito material.

O investimento, em grana, ficou na média de R$ 1 mil - preço alto. Paguei R$ 200 de inscrição, mais R$ 400 de cursinho, mais R$ 200 com livros... transporte, almoço na rua todo dia. Fiz malabarismo com o Vade Mecum + CLT + caderno + apostila em trem topado. Passei qs metade do meu Carnaval estudando... sem contar de ser a única no aeroporto de Guarulhos com os braços carregados de livros na véspera do Sábado de Zé Pereira.

Vi Felipe chegar em SP p passar só um fds e tive q deixá-lo sozinho, depois de um almoço bem antes do meio-dia no domingo, pq eu tinha q encarar a prova. Mas se valeu a pena?

Sim, valeu. Foi mais um dever cumprido... mais uma mostra q, com determinação, os obstáculos são vencíveis. Eu precisava mostrar p mim q, por mais q o Direito me pareça um bicho de sete cabeças, bem diferente do meu Jornalismo, eu posso aprendê-lo, amarrar na minha caixa-cérebro-ambulante.

Agora, é acordar amanhã às 6h30 e estudar até a hora de ir trab! Afinal, os próximos editais me aguardam... Boa-sorte a todos... e, obrigada, meu Deus.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Atenção, Passageiros!

Amanhã, embarco mais uma vez p Maceió. Desde q cheguei em São Paulo, há 10 meses, costumo ir p casa a cada 30 dias, e qd a saudade aperta, aperto meu bolso, e vou num intervalo menor. Nessas idas e vindas, já presenciei cada cena no avião... a viagem já começa no aeroporto!

Mas essas aventuras vêm lá de trás, há alguns anos! Já viajei em bimotor - balança mas não cai, bem ligeirinho de Maceió a Recife; segurei a mão de vizinha de poltrona, desconhecida e apavorada; levei "coice" de criança; fui ao lado de dois pivetes (menos de 10 anos) e ouvi: "Tia, meu fone não tá legal"...

Agora, há poucas semanas (véspera de Semana Santa), viajei com um casal animadinho... tomaram todas, pedindo ao comissário de bordo, feito em bar: "Mais uma!". O rapaz ainda soltou: "Não dá p sair uma batatinha?". O aeromoço, numa boa, respondeu: "Temos amendoim!". Putz... Eu me vi num boteco! Só q depois de duas horas de voo, estava o passageiro "baforando" todo o álcool em cima de mim... Pegou no sono a criança!

Na viagem, eu fico um tanto impaciente, admito... ficar três horas sentada! Procuro dormir p passar mais rápido, ouço mús... Eu sempre viajo de madrugada! Por educação, eu evito leitura! Nada contra os livros! Mas acho de um egoísmo acender aquela luz branca q encadeia os três passageiros da fila... parece tortura!

Complicada tb é a cadeira... q cadeira dura! Pobre de mim q viajo entre os mortais, apertada! Minhas pernas ficam encolhidas e olhe q eu sou mignon! Mas logo as três horas passam e enfim, Maceió... Difícil é voltar a São Paulo e enfrentar as agruras no trem, mas esse tema-transporte vale um outro post, inteirinho, e q terá como título: "Uma passagem ao inferno".

domingo, 1 de maio de 2011

Meus pensamentos sobre a Morte

Eu costumo dizer que não tenho medo da Morte... Não se trata de enfrentamento à opinião da maioria. Certamente, não quero morrer agora, mas não existe um fugir desesperado! Pq eu entendo a Morte como um passo seguinte à Vida!

Há mtos anos, qd me vi bem pertinho da personagem principal desse post, senti uma sensação indescritível de paz. Estava eu no mar e, de repente, uma onda me leva bem p o fundo... tentei nadar para voltar à terra firme e nd... O jeito foi erguer os braços e pedir ajuda... as pessoas na praia pareciam tão longe! O resgate não vinha... Foi vindo um nada em meio aquela água, como um descanso, e a pergunta latejava, sem doer: "Está hora de voltar?". Não me perguntem para onde... Sei q vieram três pessoas me trazer à tona, me contaram q ao meu redor era um redemoinho só... foi difícil, mas cheguei à praia viva!

Depois desse episódio, me tornei profundamente respeitosa pelo mar e pouco temerosa com a Morte. Depois q li A Cabana, consegui ainda sedimentar em palavras o que eu sentia: "Não tenho medo da Morte pq acredito q por mais dolorosa q ela venha a ser, no momento da partida-chegada, vem um anjo-bom te envolver num abraço". Existe ainda a possibilidade de reencontro com os q já foram, mas seguem no coração.

Eu lamento a morte dos que eu amo... me esforço mtas vezes em ouvir a voz da minha avó ao chamar o meu nome. São nove anos de separação. A voz vem perfeita. As lembranças são diárias - todos os dias, sem falta.

Recentemente, mais uma Morte, mas dessa, melhor deixar as palavras quietas... tão pertinho q eu nem sei o q dizer, só tentei estar ao lado de quem eu amo e ser abraço - um laço q não se rompe. E a vida segue... diferente, mas ainda assim, sem medo.