quinta-feira, 29 de abril de 2010

Aurélio........... de infinitas palavras

Faz qs um mês q meu tempo paira sobre as palavras de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (1910-89). Como quem se prepara para um quiz, eu fui lendo a biografia do alagoano, nascido em Passo de Camaragibe, para a tarefa de colaborar na criação de um espaço só p ele, montado no Museu Palácio Floriano Peixoto, em Maceió. A inauguração será na próxima segunda-feira, 3 de maio - data de aniversário do imortal.

Descobri que Aurélio, menino, aprendia francês. Ainda em Porto de Pedras, antes dos 10, ouvia o pai ler histórias de escritor espanhol. Aos 13, foi para Maceió. Dois anos depois, já era professor. Ensinava em casa mesmo, depois, em escola. Por seis anos, foi mestre no Orfanato São Domingos.

Aqui, na capital caeté, tomava café com Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Raquel de Queiroz. Aos 28 anos, minha idade agora, foi diretor da Biblioteca Municipal e do Teatro Deodoro. Foi nesse palco, durante a gestão dele, que os alagoanos assistiram à apresentação da cantora de ópera Bidu Sayão, um fenômeno no país e também reconhecida na Europa.

Embarcou para o Rio em 1938. Na cidade, atuou na imprensa. Seguiu também na carreira de mestre. Escrevia contos. Recebeu prêmio da Academia Brasileira de Letras pela obra Dois Mundos. Era perfeccionista, dedicado. Por 44 anos, trabalhou, ao lado do tradutor Paulo Rónai, na elaboração de Mar de Histórias - uma obra composta por 10 volumes, mais de 3 mil páginas, personagens vindos de todas as partes do mundo.

Aos 51 anos, jovem ainda, adentrou na Academia Brasileira de Letras. Conhecia boa parte dos acadêmicos. Revisava o texto de muitos deles. No entanto, o título mais conhecido feito por ele, o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, somente foi finalizado em 1975. Até hoje, permanece como a obra mais vendida do país, perdendo apenas para a Bíblia.

Tantas histórias.......... com um mar de histórias me deparei. Apesar das conquistas literárias, impressionou-me a simplicidade, o afeto com os amigos, o amor pela terra natal. Vinha todos os anos a Alagoas. Fazia questão de entrar no mar, comer do nosso sururu... papear com os seus! Nesta sexta (30), o governo de Alagoas institui o ANO AURÉLIO......... q o homem e a obra alcancem mais brasileiros.

Conheça mais no site www.centenarioaurelio.com.br.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

De volta

Depois de uma clausura de qs um mês... todo esse tempo sem postar, enfim, the liberty! Livre feito passarinho q voa num mar inteiro de céu, feliz, solta... leve! No primeiro fds de brisa... Vi Alice de cores + cantei parabéns pra você + tive sáb de mais uma receita exclusiva da minha mestre-cuca favorita (bolo de chocolate, com recheio de geleia de morango e doce de leite condensado no fundo, que só vem com a colher) + risos impublicáveis.

Hj volto ao blog, enqto caço mús pra um CD todinho de presente - vésperas de mais um "mêsversário". Eu navego pelo site da Trama, em busca de uma nova (nem tanto nova) aposta do cenário brazuca: Móveis Coloniais de Acaju. Muito bom! Deixa eu ficar mais fera no som dos moços, que trago minhas opiniões. Sem mais sobre eles, ADEUS pra vocês.

Adeus somente pq é mús bacana deles. Na outra pág baixo o q toca e tenho vontade de cantar aos 4cantos. Taum Titãs, feito assim:

Porque sei que é AMOR

Porque eu sei que é amor
Eu não peço nada em troca
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova

Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui
Agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir
Embora

Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
E eu peço somente
O que eu puder dar

Porque eu sei que é amor
Sei que cada palavra importa
Porque eu sei que é amor
Sei que só há uma resposta

Mesmo sem porquê eu te trago aqui
O amor está aqui
Comigo
Mesmo sem porquê eu te levo assim
O amor está em mim
Mais vivo

Porque eu sei que é amor...........................................................................

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Páscoa em Família

De todos os feriados do ano, a Páscoa sempre foi um dos meus favoritos. Criança, reuníamos em família na Sexta-Feira da Paixão e no domingo seguinte, mais feliz por conta da Ressurreição de Cristo.

Ainda na sexta, almoço mais gostoso dos 365 dias do ano, as tias prendadíssimas, sem falar na minha mãe, organizavam-se num festival de pratos feitos à base de coco e frutos do mar. Por conta da minha avó, católica das mais tradicionais, sabíamos que as refeições deverim ser de quase jejum.

Mas acho que pela felicidade de ver todos reunidos, ela mesma ia para a cozinha fazer o bacalhau desfiado e banhado no azeite e o doce de leite. No domingo, era a vez dos tios nos encherem de ovos de Páscoa. Devorávamos o almoço correndo p chegar a hora da partilha dos chocolates.

Hoje, depois da morte da minha avó, celebramos a Páscoa em casas separadas. Ainda telefonamos uns para os outros, minhas tias e mãe trocam receitas, os convites são feitos. Mas é como se não tivesse o mesmo sentido... algo se perdeu.

Nesta sexta, almoço entre meus pais, namorado e meu primo, o Ju... No entanto, tenho certeza, q cada um da nossa família, relembra e sente falta da comunhão. Sentimos a ausência da minha avó, refletimos pelo sacrifício de Cristo, pela continuidade da nossa tradição.

Aos meus filhos, como minha avó fez, repassarei o sentido da Páscoa, a importância de uma família reunida. Não estamos mais juntos, mas a importância da celebração e de como nos devemos enxergar com um só permanecem. Lembrei agora que ela dizia conosco: "Meu Povo". Seremos sempre um só povo onde quer que estejamos.